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Métodos de Pesquisa

Laboratório de Abelhas - USP

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- Item 04 -
Manejo básico das colônias em laboratório

MÉTODOS

1) Transferência de ninhos

2) Alimentação artificial

3) Detectando e eliminando parasitas

4) Preparo de material para coleção

1) Transferência de ninhos

A transferência de ninho é um processo delicado em que o máximo de cuidado deve ser tomado para garantir a rápida recuperação da colônia.

Os troncos com ninhos, quando possível, devem ser levados para o meliponário. O deslocamento do ninho deve ser o mais suave possível e na posição em que se encontrava na natureza, isto é, geralmente vertical. Depois de 2-3 dias de instalado o tronco no meliponário, pode-se realizar a transferência do ninho. Isso porque as campeiras, durante esse período, já conseguem reconhecer o novo local do ninho.

Cunhas, martelo ou mesmo um serrote elétrico podem ser usados para abrir o ninho natural, dependendo da espessura do tronco e se ele estiver em árvore morta ou viva. Depois de aberto o ninho, os favos devem ter a prioridade para serem transportados. Bolinhas ou mesmo pedaços de cerume devem ser colocados entre os favos para as abelhas circularem entre essas estruturas.

A disposição dos favos deve ser a mesma de dentro do tronco. Os favos de cria gorados devem ser desprezados. Geralmente rainha mãe permanece na região dos favos, portanto, eles devem ser manuseados com todo cuidado. Caso se encontre a rainha ela deve ser separada com alguns pedaços de cerume numa placa de Petri, vidro ou mesmo um xícara transparente e só devolvê-la, na região dos favos de cria após terminada a transferência.

Somente os potes de pólen ou de mel que estão fechados é que podem ser colocados no novo ninho. Os potes rompidos atraem principalmente forídeos, mosquinhas que se multiplicam velozmente e que podem exterminar rapidamente o novo ninho.

Ver fotos de transferência de ninho de jandaíra